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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Alvo de operação, prefeito de Feliz Natal foi preso e investigado em outra ação

Alvo da Operação Desbaste deflagrada nesta quinta-feira (21) contra crime ambiental, o prefeito de Feliz Natal (536 km ao norte de Cuiabá), José Antônio Dubiella (MDB) já foi preso e investigado em outra ação por suposta prática de irregularidades envolvendo o meio ambiente.

Prisão ocorreu em 16 de outubro de 2017 por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. Na época, a prisão foi executada pela Polícia Civil durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em uma madeireira da cidade que seria dirigida por Dubiella.

Na data, Dubiella era ex-prefeito e foi preso após os policiais localizarem uma espingarda calibre 22 e carne de veado e paca dentro do congelador da madeireira.

Cinco anos depois, em maio de 2023, Dubiella foi alvo da Operação Ronuro deflagrada pela Polícia Civil contra extração e desmatamento ilegal de madeira na região norte de Mato Grosso.

Ao todo, a operação cumpriu 22 mandados contra uma associação criminosa envolvida em crimes ambientais. Na época, o vice-prefeito de Feliz Natal, Antônio Alves da Costa (PDT), foi preso por posse ilegal de arma de fogo.

Segundo a Polícia Civil, a associação era composta por agentes políticos, pessoas físicas e jurídicas, madeireiros e empresas transportadoras que movimentavam uma cadeia criminosa com frentes na extração, transporte e comércio de madeiras de forma ilegal.

Operação Desbaste

Na manhã desta quinta-feira, Dubiella, o prefeito de Cláudia (620 km ao norte de Cuiabá), Altamir Kurten (PSDB) e mais 13 pessoas foram alvos da Operação Desbaste deflagrada pelo Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Ao todo, 37 mandados foram cumpridos e resultaram na exoneração de 4 servidores comissionados e abertura de Processo Administrativo Disciplinar contra 9 efetivos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Alvos são suspeitos de integrarem organização criminosa que movimentou R$ 66,7 milhões com fraudes ambientais no estado.

Alvos da operação são investigados por movimentarem esquema multimilionário especializado em fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental. Além disso, supostamente também atuavam na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção.

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