empresário Marcos Cintra, de 42 anos, se surpreendeu ao ver uma caixa d’água deformada em Goiânia. A foto foi feita durante a onda de calor na capital.
“Nunca tinha visto, achei estranho, achei que podia ter derretido, como o calor estava forte”, disse.
Apesar de parecer que a caixa “derreteu”, Juliana Matos, engenheira civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), explicou que o calor não conseguiria tal feito.
“Esse calor, por mais intenso que seja, não é suficiente para que as caixas d ‘água domiciliares derretam. Elas são fabricadas com polietileno e esse material suporta até 130 ºC”, disse.
Segundo Juliana, nestes casos, o problema é a instalação.
“O que acontece é uma má execução da instalação desses equipamentos, ou porque a base não está sólida, estável suficiente, ou porque ela não foi dimensionada da forma adequada”, ponderou.
A foto foi feita no último domingo (24). No dia seguinte, o empresário passou novamente pelo local e disse que tanto a caixa, quanto a base, foram trocadas.
ROTA ARAGUAIA