O Palmeiras foi eliminado da Conmebol Libertadores, nesta quinta-feira (5), em disputa de pênaltis contra o Boca Juniors, no Allianz Parque. Foi a terceira desclassificação desse tipo sofrida para o adversário na história do torneio, e oitava das últimas dez disputadas, no total, somando todas as competições – um aproveitamento de apenas 20%.
Desde março de 2018, o Verdão só conseguiu vencer duas vezes. Sob o comando de Abel Ferreira, apenas uma, em 2022, nas quartas-de-final da Libertadores, contra o Atlético-MG. Na ocasião, os cobradores acertaram todos os pênaltis, enquanto Weverton defendeu um. Portanto, desde que o português atravessou o Atlântico, em outubro de 2020, o Verdão só venceu uma disputa neste quesito.
No geral, antes da chegada do português, a última vitória havia sido sobre o Corinthians, ainda sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, no Allianz Parque, na final do Paulistão 2020. Estas foram as únicas duas vezes em que o Verdão teve êxito em disputas de pênaltis no período, tendo oito eliminações, incluindo cinco seguidas.
Neste meio tempo, o Palmeiras teve fracassos nos pênaltis contra São Paulo (duas vezes), Internacional, Flamengo, Defensa y Justicia (ARG), CRB, Al Ahly (EGI), além do próprio Boca nesta noite. E foram eliminações em várias competições diferentes, como Copa do Brasil (três vezes), Recopa Sul-americana, Supercopa do Brasil, Paulistão e Mundial de Clubes.
Destas, em apenas uma o goleiro Weverton não esteve presente. Na semifinal do Paulistão 2019, o então técnico do Verdão, Luis Felipe Scolari, surpreendeu a todos e colocou Fernando Prass como titular. Após um 0 a 0 no tempo normal, o arqueiro defendeu uma cobrança, mas não evitou a desclassificação.
Depois disso, Weverton “estreou” no quesito contra o Internacional, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil do mesmo ano. Com ele, foram apenas duas vitórias e sete derrotas, com dez defesas do arqueiro em 52 cobranças – 19% de bolas defendidas.
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Nesta noite, o Boca sabia desse retrospecto alviverde e apostava muito no empate para conseguir avançar à final. O goleiro adversário Sergio Romero já havia pego pênaltis nos dois mata-matas desta competição, e novamente foi fundamental, além de grandes defesas no tempo normal. Das últimas 23 pênaltis contra ele, defendeu 12, mais da metade.
TERRA.COM.BR