A falsa médica que foi presa em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Coroados, no interior de São Paulo, disse à polícia que pagou R$ 40 pelo registro médico falsificado na internet. Mirian Stefani, de 27 anos, conseguiu trabalhar por quase um dia completo na unidade com o registro de um urologista e atendeu cerca de 30 pessoas.
O delegado Nilton Aparecido, responsável pelo caso, disse ao Metrópoles que o valor informado pela mulher não parece ser verdadeiro, uma vez que a venda de documentos falsos é feita, geralmente, por preços mais altos. A Polícia Civil apreendeu o celular de Mirian a fim de obter mais informações a respeito da fraude.
A falsa médica teve a prisão preventiva decretada pela Justiça paulista na última terça-feira (5/3). Ela havia sido contratada por uma empresa terceirizada de Piracicaba, também no interior, para prestar serviços de clínico geral plantonista no posto de atendimento.
De acordo com o boletim de ocorrência, funcionários da UBS desconfiaram dos procedimentos realizados por Mirian durante os atendimentos. Após a suspeita de que “se tratava de um golpe”, a equipe pesquisou pelo número de registro apresentado pela mulher e constatou que era de um médico.
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