O juiz substituto João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo (655 km de Cuiabá), manteve a prisão do médico Bruno Gemilaki Dal Poz, 28 anos, suspeito de envolvimento em duplo assassinato, no domingo (21). O magistrado, no entanto, autorizou que ele fique em cela separada dos demais presos e determinou que a unidade penitenciária conceda atendimento adequado devido ao estado psicológico do detento.
As deliberações ocorreram durante audiência de custódia, na quarta-feira (24). Além de Bruno, foram presos: a mãe dele, Inês Gemilaki, Eder Gonçalves Rodrigues e Márcio Ferreira. Todos eles tiveram as prisões mantidas durante audiência de custódia.
Na decisão que a reportagem teve acesso, o magistrado determinou que, apesar da falta de documentos comprobatórios sobre a saúde psíquica de Bruno, a unidade prisional providencie atendimento adequado ao investigado. Um ofício será enviado à Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo.
O acesso ao processo solicitado pela defesa que resultou na prisão de Bruno foi negado pelo juiz. Ele justificou que a solicitação deve ser feita nos autos originais, onde será analisado pelo juízo competente. No entanto, considerando a procuração apresentada em audiência de custódia, o juiz determinou a habilitação do advogado de Bruno no processo correspondente.
“Quanto ao pedido do custodiado ficar separados dos demais presos, de acordo com o artigo 84 da LEP, defiro. Oficie-se a Unidade Prisional competente para resguardar os direitos do custodiado”, diz trecho da decisão.
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