Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, se entregou à polícia por ter, segundo defesa, se arrependido de atirar em sete pessoas em um bar na cidade de Sinop (478 km de Cuiabá). O advogado, Marcos Vinicius, disse que o acusado não tinha intenção de atirar em Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, que morreu na chacina.
Conforme a defesa, Edgar irá prestar depoimento e vai passar por audiência de custódia entre quinta-feira (23) e sexta-feira. “Teve uma animosidade com os homens e ele jamais teve a intenção de atingir a mulher e a criança e ele se demonstra muito arrependido”, disse o advogado.
Edgar foi preso após o advogado informar à Divisão de Homicídios da Polícia Civil que o acusado se entregaria. No caminho para viatura e já algemado, um repórter perguntou a Edgar se ele pensou em “poupar vida”. Ele sinalizou com a cabeça respondendo que “sim”.
O comparsa dele, Ezequias Souza Ribeiro, morreu na quarta-feira (22), durante um confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Chacina
A chacina aconteceu na segunda-feira (21), quando Edgar e o comparsa Ezequias Souza Ribeiro perderam R$ 4 mil em um aposta de sinuca.
As vítimas, então, teriam zombado dos autores que em dado momento foram embora. Pelo fato de não terem ganhado o jogo, foram até um veículo modelo caminhonete e pegaram duas armas de fogo, sendo uma curta e uma longa, e, na sequência, começaram a realizar disparos de arma de fogo em todos os que estavam no local.
As vítimas foram identificadas como: Getúlio Rodrigues Frazão, 36 anos; a filha Larissa Frazão de Almeida, 12 anos; Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 anos, (dono do bar); Orisberto Pereira Souza, de 38 anos; Adriano Balbinote, 46 anos; Josué Ramos Tenório, 48 anos, e Elizeu Santos da Silva, de 47 anos.
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