Alguns cientistas e estudiosos afirmam que Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá) já foi mar e, para contar a história por trás dos paredões e cachoeiras do destino turístico, o professor da UFMT, Caiubi Emanuel Souza Kuhn, lançou o livro “Geoparque de Chapada dos Guimarães 2ª edição”, nesta sexta-feira (24), às 19h, no Musei de Histórica Natural de Mato Grosso, no bairro Jardim Europa, em Cuiabá.
Quem for prestigiar o evento poderá visitar o museu e concorrer a livros, além da emissão do certificado de duas horas referente a uma palestra que será realizada pelo professor, que é doutorando em Geociências e Meio Ambiente, Universidade Estadual Paulista (UNESP).
De acordo com ele, Chapada dos Guimarães também já foi um grande deserto, moradia de grandes dinossauros e ponto de encontro de vulcões. As rochas que vemos nas belas paisagens, compondo paredões e cachoeiras, também contam muito sobre a história do planeta.
O livro vai divulgar estudos realizados por pesquisadores da UFMT, do IFMT e de outras instituições. O projeto tem objetivo de popularizar o conhecimento produzido por geólogos, geógrafos, turismólogos e de outros profissionais.
Além de levar informação de forma sistematizada para profissionais do turismo, comunidades locais, estudantes, pesquisadores e profissionais, para desta forma contribuir para o entendimento dos processos geológicos e geomorfológicos que culminaram na formação do planeta, e fomentar o desenvolvimento sustentável através do geoturismo e do fomento a ações pedagógicas.
A publicação do conteúdo foi viabilizada através do apoio da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO), da Associação Profissional dos Geólogos do Estado de Mato Grosso (AGEMAT) e da Associação de Geólogos de Cuiabá (GEOCLUBE), com patrocínio master do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT) e MUTUA-MT.
O livro está dividido em 10 capítulos, onde são apresentadas informações sobre geoparques globais, sobre o turismo em Chapada dos Guimarães, as características do meio físico, a biodiversidade, a geologia local, a paleontologia, a espeleologia, a arqueologia e um inventário de 28 geossítios construído pelos pesquisadores.
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