Após ser diagnosticado com pneumonia leve, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou o embarque à China. Na noite dessa quinta-feira (23), Lula passou por exames no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, após retornar de viagens que fez à Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Nesta sexta-feira (24), Lula permanece na residência oficial do Palácio da Alvorada e precisou cancelar as reuniões com ministros que estavam previstas para acontecerem no Palácio do Planalto.
O embarque para a China, que deveria ser neste sábado (25), foi adiado para domingo (26), de acordo com uma confirmação da Presidência nas redes sociais.
“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está no Alvorada após exames no hospital Sírio Libanês ontem à noite. O presidente está com pneumonia leve e irá, por conta disso, adiar para domingo o início da sua viagem para a China”, escreveu.
Agenda
O primeiro compromisso de Lula na China seria na segunda-feira (27), em Pequim, onde se encontraria com empresários e agentes públicos para discutir sobre desenvolvimento sustentável.
Já os principais eventos diplomáticos da viagem estão previstos para terça-feira (28), quando Lula terá reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.
O dia 29 será dedicado a um evento empresarial promovido pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com a participação de mais de 240 empresários brasileiros.
Na quinta-feira (30), o presidente Lula irá a Xangai, onde visitará a sede do Novo Banco de Desenvolvimento, entidade criada pelos Brics (grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul). No mesmo encontro, a ex-presidenta Dilma Rousseff tomará posse no comando do banco.
Será a primeira viagem de Lula a um país asiático após assumir seu terceiro mandato. Mas a viagem à China é a terceira internacional de Lula depois da posse no cargo: o presidente já foi à Argentina e aos Estados Unidos.
A previsão do Ministério das Relações Exteriores é que pelo menos 20 acordos comerciais serão assinados durante a visita.
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