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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Após soltura, empresário é preso por ameaçar viralizar fotos íntimas da ex em Sinop

O empresário, Diogo Ouverney de Melo, de 45 anos, suspeito de ‘stalkear’ e ameaçar uma jovem de morte para que reatassem o relacionamento, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, foi preso pela segunda vez, nesta sexta-feira (31). De acordo com a Polícia Civil, o homem descumpriu a medida protetiva.

Ele foi preso pela primeira vez na quarta-feira (29), mas foi solto horas depois. A Polícia Civil disse que o homem tirava fotos da casa da vítima e mandava mensagens dizendo que sabia os horários da rotina da família.

A vítima chegou a fazer 11 boletins de ocorrência contra o suspeito. O mandado de prisão, segundo a investigadora, foi expedido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

O empresário foi preso na residência dele, no Bairro Jardim Itália, no município. O empresário é suspeito de perseguir a jovem por não aceitar o fim do relacionamento. A mulher relatou à polícia que tem uma filha de 10 anos, era casada e se separou do marido.

Durante esse período, ela conheceu o suspeito e tiveram uma relação breve. Depois, ela acabou voltando com o ex-marido e o suspeito começou a ameaçá-la, dizendo que iria divulgar fotos íntimas dela.

Segundo a delegada, Renata Evangelista, da Delegacia da Mulher de Sinop, o homem usava as fotos que enviava para a vítima, para a ameaçar de morte se não voltassem a ter uma relação. Além disso, ele criava perfis falsos do marido da vítima nas redes sociais.

“Esse suspeito estava perseguindo a vítima de maneira reiterada, criava perfis com o nome dela e dos familiares. Ameaçava divulgar fotos íntimas dela. Ele também fazia fotos de arma de fogo e a enviava”, disse.

Por causa das fotos, a delegada pediu uma busca domiciliar do suspeito e uma espingarda calibre 12 e munições foram apreendidas, além de tablets e celulares. Segundo a delegada, o empresário também teria danificado um carro de um familiar da vítima.

A mulher e a filha estão em outro município por medo do suspeito. A vítima já havia feito uma medida protetiva contra o suspeito, no ano passado.

FOLHA MAX

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