A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro, da 1ª Vara Criminal de Sorriso, pronunciou Ramira Gomes da Silva pelo assassinato do filho dela, Bryan da Silva Otani, aos quatro meses, em 2021. A defesa recorreu da decisão.
Segundo informações do Olhar Direto, Ramira foi pronunciada ao Tribunal do Júri ainda em abril. Com isso, a defesa apresentou recurso à segunda instância do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e aguarda decisão. O caso tramita em sigilo.
Ramira foi denunciada por homicídio qualificado depois de matar e esquartejar o próprio filho. De acordo com o Ministério Público, a mãe agiu imbuída de vontade de matar, por motivação torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
A linha da acusação é que Ramira planejava se mudar para outro estado para viver com uma mulher com quem tinha iniciado um relacionamento online. Ela resolveu matar o filho para “facilitar” a mudança, acreditando que o bebê pudesse ser um empecilho para o novo namoro.
Depois de matar o bebê com um golpe de um instrumento contundente no rosto, Ramira desmembrou o menino e guardou os braços em pernas em potes que foram descartados no lixo. Os demais restos mortais foram enterrados pela mãe.
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