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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Após duas derrotas, empresário de Sorriso que desviou R$ 70 mi volta pedir liberdade

A defesa do empresário João Nassif Massufero Izar, apontado como líder de uma organização criminosa em Mato Grosso que desviou R$ 70 milhões em roubo de cargas, ingressou com mais um pedido de revogação de prisão preventiva, desta vez no Núcleo de Inquéritos (Nipo) Policiais do Poder Judiciário. Contudo, o juiz João Bosco Soares da Silva determinou a redistribuição do processo relativo ao pedido de liberdade para a Sétima Vara Criminal, já que a demanda não é de competência do Nipo. 

Nassif é alvo da Operação Xeque Mate, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em novembro de 2022, e teria movimentado mais de R$ 70 milhões com roubo de cargas de grãos, comércio ilegal de agrotóxicos, lavagem de dinheiro e comércio de carros de luxo.

“Compulsando os autos, constato que se trata-se de pedido de revogação da prisão preventiva, correspondente a ação penal (…), cujo tramite ocorre na 7ª Vara Criminal de Cuiabá – MT. Dessa feita, determino que a secretaria deste Núcleo, redistribua-se o presente feito, com urgência ao Juízo competente”, despachou o juiz João Bosco Soares no dia 1º deste mês. 

Em setembro, o desembargador José Zuquim Nogueira, da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), já havia negado um habeas corpus proposto pela defesa do empresário João Nassif Massufero Izar. A defesa de João Nassif  pedia a extensão da decisão que resultou na revogação da prisão preventiva de outros réus. O pedido já havia sido negado pelo desembargador Rui Ramos Ribeiro, que substituiu Zuquim na relatoria do habeas corpus. Os advogados do suspeito apontavam que não havia motivos para que a medida não fosse também concedida a ele.

O bando também se envolvia em lavagem de dinheiro proveniente de crimes de diversas naturezas. A investigação apurou ainda que os agrotóxicos eram adquiridos de diversas associações criminosas especializadas neste tipo de atividade e posteriormente revendidos a outros receptadores, que se passavam por “consumidores finais”.

Outra prática utilizada pelo grupo criminoso para dissimular o dinheiro obtido por meio das atividades ilícitas era a compra e venda de joias, que eram oferecidas a traficantes de drogas.

FOLHA MAX

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