A Polícia Civil segue investigando o ataque na cidade de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, que aconteceu em abril. Os novos dados apontam para a existência de um financiador. O ato, segundo as investigações, custou cerca de R$ 4,5 milhões ao grupo criminoso.
Os dados da polícia levam em conta os bens, veículos, armamento, munições, vestimentas e planejamento usado pelos autores.
Segundo a polícia, se tivessem sucesso, os assaltantes teriam levado muito dinheiro da transportadora de valores, algo em torno de R$ 2,7 mil, de acordo com delegado titular da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), Gustavo Belão.
Entretanto, a transportadora possui um moderno sistema de segurança no cofre e o dinheiro não foi acessado pelos criminosos.
O delegado conta que o financiador do crime esperava ter em mãos cerca de R$ 5 milhões e já havia negociado a compra de duas fazendas no estado do Maranhão. Além disso, teria que dividir o valor com cerca de 33 criminosos que participaram do crime.
Os criminosos usaram carros locados e estudaram as rotas de fuga para o Tocantins, segundo a polícia. Esses carros eram de três locadoras do estado de São Paulo.
“Durante o planejamento, 5 meses antes do crime, esses veículos foram locados no estado de São Paulo, no entanto, os veículos locados tinham rastreamento. Recebemos um histórico de localização, através de requisição da empresa responsável pela locação e conseguimos identificar os pontos por onde esses carros estiveram e realmente coincidem com as rotas de fuga, com a localização de Confresa e alguns outros pontos que identificamos como importantes”, disse.
Nesta semana, a polícia realizou a Operação Pentágono como o objetivo de cumprir 35 mandados de busca e apreensão em 6 estados. Segundo o delegado, o principal objetivo é a busca de provas de autoria e materialidade para identificar o maior número de pessoas envolvidas.
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