O primeiro PL declara a cultura hip-hop como patrimônio cultural imaterial de Mato Grosso. O segundo PL visa instituir a Semana Estadual do Hip-Hop
Para celebrar o cinquentenário do hip-hop (movimento cultural que reúne graffiti, break e rap com seus DJs e MCs), o deputado Beto Dois a Um (PSB) apresenta dois projetos de lei que visam a valorização e o reconhecimento do Hip-Hop em Mato Grosso.
O primeiro PL declara a cultura hip-hop como patrimônio cultural imaterial do Estado de Mato Grosso. A proposta pretende ainda elevar à condição de manifestações da cultura e de patrimônio imaterial de Mato Grosso toda e qualquer manifestação artística urbana realizada nas ruas, tais como pinturas, esculturas, apresentações de caráter teatral, música ou circense e demais apresentações, se diferenciando assim de ações de vandalismo ou perturbação da ordem pública.
O segundo PL visa instituir a Semana Estadual do Hip-Hop, reservada ao mês de novembro, em consonância com o dia 12 de novembro, data instituída como nascimento do hip-hop. A proposta visa, entre outros, estimular e motivar órgãos públicos e privados à promoção, realização e divulgação de eventos que valorizem o movimento hip-hop.
“O hip-hop é uma das expressões mais contundentes de contestação da desigualdade social. Por isso queremos criar essas duas leis, para que políticas públicas permanentes sejam pensadas em favor desses artistas tão combativos, e que realizam um trabalho extraordinário de manifestação da cultura urbana de forma legítima, valorizando assim esse movimento que vem crescendo exponencialmente desde que foi criado, em 1973, em Nova Iorque”, destaca Beto Dois a Um.
Ainda que os registros dominantes voltem os olhares para São Paulo e Rio de Janeiro, o movimento cultural também tem história em Mato Grosso. Há mais de uma década, Cuiabá, a exemplo, realiza batalhas de rima na Praça Alencastro. Além disso, muitos nomes de Mato Grosso ganharam notoriedade em festivais internacionais de graffiti, tais como Babu 78 e Amarelo, além de festivais de hip-hop com muito break, rap e, claro, scratchs (manobra do DJ no pick-up, ao rodar o disco no sentido anti-horário, produzindo o caraterístico som de arranhado na superfície do vinil).
ASSESSORIA
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