Colheita de algodão em Mato Grosso segue atrasada

Michel Alvim – SECOM MT

A colheita do algodão em Mato Grosso, um dos principais estados produtores do Brasil, ainda enfrenta atrasos em relação aos anos anteriores. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até a última sexta-feira (9), apenas 44,08% da área cultivada havia sido colhida.

Apesar do atraso, os trabalhos avançaram 9,38 pontos percentuais na última semana, indicando uma intensificação da colheita. No entanto, o percentual colhido ainda está abaixo da média histórica dos últimos cinco anos, que é de 62,54%.

Desigualdade regional

A colheita apresenta um ritmo desigual nas diferentes regiões do estado. A região nordeste é a mais adiantada, com 58,19% das lavouras já colhidas. Em seguida, aparecem as regiões sudeste (50,62%) e médio-norte (47,36%).

As demais regiões apresentam um percentual de colheita próximo aos 40%. No noroeste, as máquinas já passaram por 38,73% da área, enquanto no centro-sul, esse percentual é de 37,73%. A região oeste, a principal produtora de algodão em Mato Grosso, ainda apresenta um índice mais baixo, com apenas 35,78% das lavouras colhidas.

Fatores que influenciam a colheita

Os atrasos na colheita podem estar relacionados a diversos fatores, como condições climáticas adversas, como excesso de chuvas ou estiagem, além de problemas técnicos com as máquinas ou logística.

Próximos passos

O Imea acompanha de perto a evolução da colheita e deve divulgar novas informações nas próximas semanas. Os produtores e a indústria acompanharão com atenção o desenvolvimento da safra, já que o algodão é uma importante commodity para a economia brasileira.

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