Um líder indígena do povo Kumaruara, no Baixo Tapajós, Pará, marcou a cara de participantes de um seminário sobre a Ferrogrão com urucum, em sinal de reprovação ao projeto. Vídeos nas redes sociais mostram o momento em que Arnaldo Filho Kumaruara, líder espiritual da aldeia Muruary, interrompe o evento na Universidade do Oeste do Pará na terça-feira (7) e tinge o rosto de representantes do projeto.
Segundo João Jumaruara, também da aldeia Muruary, a ferrovia vai afetar diretamente as aldeias indígenas e a fauna e flora da região. “Sem nosso território, não há vida nem cultura”, completa.
O Ministério dos Transportes, responsável pelo seminário, disse que o evento foi aberto a todos os envolvidos no projeto e que todos tiveram direito à fala.
Em março, o cacique Raoni pediu ao presidente Lula que não aprove o projeto da Ferrogrão.
A Ferrogrão é um projeto de ferrovia de 933 km que ligaria Sinop (MT) a Miritituba (PA), no porto de Itaituba. O projeto é polêmico por seus potenciais impactos socioambientais, incluindo desmatamento, perda de terras indígenas e impactos na fauna e flora local.
O futuro da Ferrogrão ainda é incerto. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar o caso em breve.
SBT NEWS
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