Conversas interceptadas pelo Ministério Público revelam o conluio entre um grupo de médicos e empresários para lucrar ilegalmente às custas das verbas públicas repassadas para o combate à covid-19. As mensagens constam em inquérito relativo à Operação Espelho que descortinou o cartel voltado às contratações na Saúde do Estado. Na conversa tida pelo MP como a ‘mais repugnante’ o grupo versou sobre a omissão de eventuais mortes e irregularidades no Hospital Regional de Alta Floresta (790 km de Cuiabá) com intuito de garantir um ‘acordo de paz’ entre as empresas.
O documento também traz trecho de uma conversa entre Luiz Gustavo Castilho Ivoglo e Osmar Gabriel Chemin em que os médicos comemoram o enriquecimento em virtude da pandemia.
“Chega a causar indignação a ganância dos suspeitos, profissionais médicos, que possuem o compromisso com a vida das pessoas, ao se aproveitarem da situação gerada pela COVID 19 para auferir lucros ilícitos às custas das verbas públicas, sem se preocupar com as vidas de inúmeros mato-grossenses que morreram por falta de atendimento médico e recursos hospitalares. Inclusive, conforme trecho do diálogo mantido entre os médicos GUSTAVO IVOGLO e OSMAR ORT, no dia 29.03.2021, às 25h27min07s, em que OSMAR ORT diz: ‘VAMOS FOCAREM FLORESTA. POR ENQUANTO NA COVID. O MUNDO É NOSSO'”, diz.
Além de Luiz Gustavo Castilho e Osmar Chemin, também são investigados Renes Leão Silva, Alberto Augusto Iglesias Ferreira, Bruno Castro de Melo, Euller Gustavo Pomeu de Barros Gonçalves e Catherine Roberta Castro da Silva Batista Morante.
De acordo com as descobertas da Polícia Civil, os investigados e as empresas constituídas se dedicavam a fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente de UTIs, em todo o Estado. Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso.
Na segunda fase da Operação Espelho, foi descoberto que, especialmente durante o período da pandemia da covid-19, os investigados intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade dos gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.
Por meio das empresas, a organização criminosa simulava concorrência para a imposição de valores muito maiores que os praticados no mercado, mas serviços não eram fornecidos na forma contratada e, segundo a polícia, por vezes contavam com o consentimento de agentes públicos fiscalizadores.
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