Um crime brutal que aconteceu ano passado e agora está aguardando o parecer da Justiça, voltou a ter repercussão nesta sexta-feira (27), pelo nível de crueldade e frieza de uma mãe que matou a própria filha de 5 anos.
A mulher identificada como Josimare Gomes da Silva, 30 anos, foi acusada de matar a própria filha de 5 anos de idade e arrancar os olhos e um pedaço da língua da criança na zona rural do município de Maravilha no Sertão de Alagoas.
As primeiras informações apuradas dão conta que o crime ocorreu na própria residência, a mulher que sofria de depressão teria praticado o crime após se separar do marido e pai da criança que atualmente mora no Rio de Janeiro.
A Polícia Militar prendeu a mulher em flagrante após ter sido acionada. As imagens do crime são chocantes. Depois de arrancar os olhos e um pedaço da língua, utilizando uma tesoura a mãe mastigou e tentou engolir os órgãos de Brenda Carollyne Pereira da Silva.
Segundo o Agente da PC, as cenas do crime foram tão fortes que os 20 anos de carreira nas polícias Militar de Pernambuco e Civil de Alagoas, não foram suficientes para evitar que ele entrasse em estado de choque.
Em entrevista, ele contou que o crime foi percebido pelo pai de Josimare e avô de Brenda.
“O idoso percebeu que elas duas estavam trancadas, ao chamar ela disse que estava tomando banho, mas demorou, foi quando o senhor foi olhar pela porta de trás e viu as marcas de sangue, ele arrombou a porta e encontrou a criança já sem vida no banheiro e a mãe rezando sobre o corpo.” Concluiu o policial.
Após isso, a Polícia Militar foi acionada e prendeu a mulher ainda em flagrante. Os policiais informaram que foi apurado através da família que ela sofre de depressão e era acompanhada por profissionais de saúde, a mulher de 30 anos nunca demonstrou violência e que as dosagens de remédios tarja pretas estavam diminuindo, pois o acompanhamento psicológico estava tendo bons resultados.
A mulher foi conduzida para a 1ª Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), onde prestou depoimento e foi presa.
Atualmente o processo está suspenso em função do exame de sanidade realizado na acusada, que irá comprovar se a mesma estava em um surto psicótico ou não.