A dona de casa Marciele Pinho da Silva, que morreu vítima de picada de jararaca na semana passada em Chapada dos Guimarães, foi imediatamente medicada com soro antiofídico quando deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade, na quarta-feira (3).
A informação consta em uma nota divulgada pela Prefeitura da cidade neste domingo (7). Marciele morreu na quinta-feira (4) no Hospital Municipal de Cuiabá, um dia depois de ter sido picada. A família estranhou o falecimento, já que ela deixou a UPA de Chapada estabilizada e consciente.
Conforme a nota, a paciente, de 36 anos, deu entrada no box de emergência da UPA às 6h15 da quarta, sendo atendida pelo médico André Alessandro Guadagnin.
“A paciente foi imediatamente atendida, e às 6h26 foi devidamente medicada, seguindo os protocolos que requer um acidente com serpentes”, diz a nota.
Ainda conforme a Prefeitura, o médico relatou que a paciente recebeu oito ampolas de soro antibotrópico pentavalente. Além disso, foi medicada com Fenergan, Hidrocortisona Dipirona e Tramadol.
“Dr. André Guadagnin também esclarece que a paciente deu entrada na unidade de saúde com 240 mmHg de pressão, considerada muito alta. Mas que foi medicada e dado todo o suporte imediato”, segue a nota.
A Prefeitura disse ainda que, por se tratar uma UPA, a recomendação médica foi fazer a regulação da paciente pelo SUS para ser transferida ao HMC, que tem estrutura de internação e tratamento.
Guadagnin afirmou que tentou fazer a regulação de Marciele para atendimento em Cuiabá às 6h45. Mas neste momento não foi atendido pela Central de Regulação.
Logo em seguida houve a troca de plantão e ele foi substituído pela médica Maria Carolina Ferreira Foz Persiani.
“A médica (…) fez nova tentativa de regulação e obteve êxito. Às 10h, a paciente deixou a UPA Frei Osvaldo e foi levada para o HMC, para ser submetida a exames”, relatou a Prefeitura.
“A paciente fez todo o deslocamento entre as unidades de saúde acompanhada pela médica, Dra. Maria Carolina, e uma enfermeira. O quadro de saúde da paciente era estável. A paciente estava sem dor, e conversando”, diz a nota.
Marciele deu entrada no HMC às 10h45. A secretária municipal de Saúde, Rosa Blanco garantiu que todo o medicamento ministrado à paciente e os protocolos que requer um acidente com serpentes foram adequados.
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