Uma pastora, que não teve nome divulgado, foi presa nesta terça-feira (23), por atrapalhar o trabalho da Polícia Civil e Conselho Tutelar durante investigação relacionada a um caso de estupro, em que o padrasto estuprou a enteada dos 5 aos 16 anos. Atualmente ela tem 17.
Os policiais realizavam diligências para apurar a informação de maus-tratos praticados pela mãe da adolescente contra os outros cinco filhos, no Distrito de Primaverinha, em Sorriso (420 km de Cuiabá).
Quando os agentes chegaram na casa da mulher, a mãe e os filhos não estavam no local. Porém, uma pastora apareceu tentando atrapalhar o trabalho dos policiais e dos conselheiros mentindo e omitindo informações.
A pastora foi presa com base no artigo 236 do ECA: Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministério Público no exercício de função prevista nesta Lei: Pena – detenção de seis meses a três anos.
Entenda
Operador de máquinas de 36 anos foi preso no último dia 20 por estuprar a enteada por mais de uma década. Os abusos começaram quando a vítima tinha cinco anos e só pararam aos 16, quando ela começou a se defender. A mãe da adolescente sabia do crime e se omitiu. Já os parentes estariam coagindo a vítima para que ela desista da ação penal contra o padrasto.
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