Um policial penal em Sinop foi preso na madrugada desta quarta-feira (31) após tentar matar a tiros a esposa e um suposto namorado dela no bairro Jardim Paraíso. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, o servidor teria dado uma coronhada na cabeça do rival e ainda efetuado vários disparos. Ninguém foi baleado.
O caso foi registrado por volta das 1h20, quando a equipe da Força Tática fazia rondas pelo bairro Gente Feliz e recebeu um chamado sobre disparos de arma de fogo no bairro Jardim Paraíso. As informações apontavam que o suspeito era um homem em um veículo HR-V de cor branca. A PM foi até o bairro e encontrou o veículo estacionado em frente a uma esquina próxima à casa onde estavam a mulher e o suposto namorado.
O policial penal foi abordado na Avenida das Itaúbas e se apresentou como servidor do sistema prisional. Ele disse aos policiais militares que havia acabado de chegar de Cuiabá e que sua esposa não estava em casa. Ele, então, foi para o bairro Jardim Paraíso, onde suspeitava que ela poderia estar. Ao chegar no local, viu o carro das vítimas, um HB20 de cor branca da sua esposa, e um Peugeot de cor cinza do suposto namorado dela.
O suspeito afirma que chamou pelos dois, e ninguém atendeu. Decidiu, então, efetuar vários tiros contra os veículos e, em seguida, arrombou o portão da residência e a porta, entrando na casa. A mulher não estava no imóvel, apenas o homem, que afirma que depois deixou a casa.
As vítimas foram localizadas momentos depois. O homem relatou que estavam em casa quando ouviram diversos barulhos de tiros em frente à sua residência, e em seguida ouviram a porta sendo arrombada. Ao sair do quarto, viu o suspeito no cômodo e os dois partiram para a briga. Ainda segundo o relato, o policial penal teria dado uma coronhada na cabeça do rival e atirado mais uma vez.
A mulher saiu do quarto em direção aos fundos da residência, pulando o muro. Ela ainda informou que conseguiu ver que o suspeito passou diversas vezes em frente à residência na tentativa de encontrá-la.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
FOLHA MAX
