O lançamento do filme “Titanic” completou, em janeiro, 25 anos. Quem viveu essa época se lembra das filas imensas para garantir um ingresso. Muita gente ainda encarou horas de espera para ver o filme novamente, muitos mais de uma vez.
E para os nostálgicos, o longa está sendo relançado nesta quinta-feira (9). Remasterizado, em 4K e em 3D. “Titanic” retrata a história de amor vivida por Rose e Jack em uma viagem pelo famoso navio, que afundou em 1912. O longa foi lançado em 1997 e foi um sucesso. Só de bilheteria faturou US$ 2,2 bilhões e conquistou 11 estatuetas do Oscar, incluindo melhor filme e melhor direção para James Cameron.
“Eu acho que o Titanic faz parte de uma tradição hollywoodiana dos filmes de catástrofe que fazem uma mescla entre essa espetacularização da catástrofe, ligada a uma história que a gente poderia chamar de história pessoal, particularizada, que representa as várias histórias que são afetadas pela catástrofe. O Titanic é exatamente isso. Você tem dois protagonistas de personalidade, dois atores que estavam em ascensão, o DiCaprio e a Kate Winslet estavam crescendo naquele momento, então você coloca esses dois juntos, cria uma história de amor, faz com que eles se relacionem, mas em meio a isso, esse relacionamento acaba sendo afetado de forma trágica, mas ao mesmo tempo com uma certa lição, emoção, a partir dos eventos que se dão no Titanic”, afirma Hugo Harris, que é professor de cinema.
E é essa história que ajuda a explicar tamanha comoção causada pelo longa que tem três horas e 16 minutos de duração. Segundo Hugo, o vínculo afetivo com o filme deve levar novamente aos cinemas um grande número de fãs da obra de James Cameron.
“O Titanic é muito impressionante na utilização de efeitos práticos, aqueles efeitos que ocorrem de fato no set de filmagem. Então isso, devido ao tamanho, à escala que esse filme tem, à escala dos ambientes, dos cenários acaba impressionando muito e faz com que a gente tenha uma impressão de realidade muito forte”.
G1
