No primeiro mês de 2023, 25 pessoas já morreram nas rodovias federais de Mato Grosso. Os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que foram registrados 158 acidentes em janeiro. Deste total, 97 foram com feridos e 18 deles tiveram ao menos uma morte.
O total de vítimas feridas nas rodovias federais é 214. Já o de mortes, conforme o levantamento da PRF é 25.
Entre os acidentes fatais deste ano na BR-163, na BR-364 e na BR-070, destacam-se duas tragédias que ocorreram no dia 6 de janeiro. A primeira delas aconteceu entre um Ônix preto e um Corolla branco, na BR-163, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Nele, seis pessoas morreram.
Quatro pessoas que estavam no Corolla não conseguiram deixar o veículo e morreram carbonizadas. Os dois ocupantes do Ônix também vieram a óbito no local.
Outro acidente que impactou os noticiários também foi registrado no dia 6 de janeiro. Dessa vez, um ônibus de viagem e uma carreta bateram de frente na BR-163, em Diamantino (208 km de Cuiabá). Quatro pessoas morreram na batida. Entre os mortos, estão os motoristas do ônibus e da carreta e dois passageiros.
O terceiro acidente que chocou a população nso primeiros dias deste ano aconteceu no BR-364, em Rondonópolis. Um caminhoneiro morreu após perder o controle do caminhão que ele dirigia e tombar na pista. Outras duas carretas bateram contra o veículo tombado, mas os motoristas não se feriram.
Histórico violento
A rodovia com mais incidência de acidentes é a BR-163. Mesmo sendo uma das vias que é controlada por empresas privadas, ela tem um histórico de violência nos últimos anos. Apesar da cobrança de pedágio, boa parte da pista não é duplicada e o trânsito de carretas é intenso na via.
Apenas em 2022, somente nos trechos administrados pela Rota do Oeste, a BR-163 registrou 96 mortes.
De acordo com dados da Rota do Oeste, entre 1º de janeiro e 30 de novembro de 2022, a concessionária atendeu 96 acidentes com mortes no trecho de Itiquira a Sinop.
Os veículos que mais se envolveram em ocorrências com vítimas, sendo feridos ou mortos, foram motos (31% dos casos), veículos de carga – carreta e caminhões (26%), carros (20%) e utilitários (12%).
REPÓRTER MT